Criação de Calopsitas Dispara e Aumentam os Casos de Doenças por Má Alimentação: O Alerta que Todo Tutor Precisa Ler

Com o crescimento da criação de calopsitas como pets, erros comuns na alimentação — como o uso indiscriminado de sementes de girassol — têm levado a quadros de emagrecimento, penas amareladas e doenças crônicas. Saiba como cuidar da saúde dessas aves com responsabilidade.

Nos últimos anos, as calopsitas se tornaram um dos pets exóticos mais populares do Brasil. Seu comportamento dócil, aparência encantadora e capacidade de interação afetiva com os tutores chamaram a atenção de milhares de famílias. No entanto, com o crescimento da criação doméstica, também cresceu o número de erros alimentares graves cometidos por tutores inexperientes.

Entre os maiores vilões está o uso excessivo de sementes de girassol, presentes em muitas rações vendidas livremente no mercado. Embora calopsitas adorem essas sementes, elas são ricas em gordura e pobres em nutrientes essenciais, podendo causar doenças hepáticas, obesidade e queda no sistema imunológico quando consumidas em excesso.

Outro fator alarmante é a falta de supervisão veterinária especializada. Em muitas regiões do Brasil, profissionais especializados em aves ornamentais são raros, o que leva muitos tutores a recorrerem a fóruns, vídeos e recomendações aleatórias — nem sempre confiáveis.

Sinais de alerta comuns incluem emagrecimento progressivo, penas opacas ou amareladas, queda na vitalidade e alterações no comportamento da ave. Esses sinais, quando ignorados, podem evoluir para quadros graves.

O que fazer?

• Evite rações com predominância de girassol. Prefira rações extrusadas balanceadas, desenvolvidas especialmente para calopsitas.

• Ofereça verduras e legumes frescos, como cenoura ralada, folhas de couve, brócolis e chicória (sem tempero e bem higienizados).

• Evite dar ovo cru ou alimentos processados. Pedaços pequenos de ovo cozido podem ser dados ocasionalmente, mas nunca como base alimentar.

• Mantenha a higiene diária dos potes de água e comida.

• E o mais importante: procure orientação veterinária ao primeiro sinal de que algo não está normal.

Cuidar de uma calopsita é um ato de amor — mas também de responsabilidade. Com conhecimento e atenção, é possível garantir uma vida longa e saudável para essas companheiras fiéis.

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No próximo artigo, vamos abordar os cuidados com calopsitas idosas, incluindo alterações comportamentais, alimentação especial e como identificar sinais de dor ou desconforto em aves com mais de 10 anos de idade. Um guia essencial para tutores comprometidos com o bem-estar de suas aves.